A prática regular de exercícios físicos promove adaptações fisiológicas benéficas ao organismo. Porém, quando mal orientada, pode causar consequências indesejáveis, como risco coronário, lesões, contusões, distensões, contraturas, luxações, fraturas por estresse, ou ainda o desenvolvimento da Síndrome do Overtraining. Muitos desses danos são resultantes de grande volume/alta intensidade de esforço, sem um período de recuperação e repouso adequado.
Em atletas profissionais, esses sintomas podem ser potencializados por fatores estressores psicossociais, calendário esportivo atribulado, treinamento monótono, além de dieta e hidratação inadequada. Estudos da Fisiologia do Exercício evidenciam que há estreita relação entre o desempenho atlético e a liberação hormonal, em particular dos hormônios Cortisol e Testosterona.
Alterações nos níveis de Cortisol e Testosterona podem ocorrer devido à influência do exercício físico agudo ou crônico, as quais dependem da duração/intensidade do exercício.
Em desportistas/atletas, a Testosterona tem um papel importante nos processos metabólicos, tais como a síntese de glicogênio muscular e a proteção contra o efeito proteolítico dos glicocorticoides, que aumentam a síntese de proteínas musculares. Já o Cortisol promove a gliconeogênese e a lipólise.
Por estas razões, a Testosterona é, em geral, o hormônio da atividade anabólica nos tecidos e o Cortisol, o catabolismo. Para a obtenção de melhores resultados das atividades físicas, é fundamental a determinação dos níveis de Testosterona, DHEA e Cortisol para avaliação do equilíbrio anabólico/catabólico. Assim é possível definir melhor a carga e a periodicidade adequada dos exercícios, além do tempo de intervalo/repouso, prevenindo possíveis danos à saúde e garantindo melhor rendimento ao treinamento físico e esportivo.
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